Conheça o Artista: Leo Janeiro

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Leo Janeiro, carioca abençoado com o nome de sua própria cidade. Isto poderia ser apenas coincidência, mas o artista acabou se tornando protagonista no cenário musical do Rio, um lar cujas características únicas ele carrega para suas apresentações no Brasil e no mundo.

Mais uma atração do time de DJs que formam o line-up da Colours Festival, Leo trocou uma ideia nossa equipe.

1. Seu primeiro contato com a música foi no final dos anos 90, quais eram os primeiros artistas e/ou músicas que abriram as portas para você?

Na verdade foi no final da década de 80, eu escutava muito rádio e programas específicos de DJs ( aquela época era totalmente diferente a difusão da informação musical), eu gravava fitas cassete e depois escutava em casa. Os artistas eram Depeche Mode, New Order e também gostava muito de black music, artistas como Soul 2 Soul, Chaka Kan entre outros foram a minha base . Minha família sempre gostou de música, minha mãe tinha diversos discos de disco e isso também fazia parte do meu dia a dia.

2. O RMC hoje é o maior evento de música eletrônica do país, gerando e agregando conhecimento e networking. Como começou o seu trabalho de curadoria com o RMC?

O RMC nasceu de uma ideia de querer conectar as pessoas do nosso meio, mostrar o nosso mercado e principalmente tentar ajudar com a troca de experiências. A música eletrônica cresceu no mundo todo e se tornou um poderoso meio de comunicação junto aos jovens, isso acaba se refletindo diretamente no nosso trabalho, tentamos reunir todos e propor ideias e debates para melhorarmos cada vez mais nossa cena. Eu sempre gostei de me envolver com conteúdo, por conta da minha carreira de DJ você conhece muita gente e viaja muito, com isso você sabe exatamente o que está rolando em cada região no Brasil , daí pintou a oportunidade de ser curador por conta desta experiência e também por conta de conhecer um pouco o que outras conferencias , eu tento fazer algo que seja de interesse comum e lógico abrindo caminhos para novos assuntos.

3. Para muitos o Rio de Janeiro até pode ser a cidade do samba, mas e sobre a música eletrônica? Como é o cenário da emusic no Rio de Janeiro?

Atualmente a cena do Rio tem excelentes DJs e produtores, um público novo bem antenado, festas bacanas, alguns clubs fazendo um bom trabalho, mas precisa melhorar pois temos um grande potencial. O Rio é uma cidade de grande variedade musical, mas posso dizer que hoje temos o nosso espaço reconhecido.

4. Conte-nos como foi poder participar da primeira edição do Boiler Room no RJ e como este convite chegou até você.

Sinceramente, foi incrível tocar no morro do Vidigal , com uma vista linda, todos os amigos reunidos e depois ver isso documentado em vídeo. Pra mim foi muito especial e sempre vai ficar na memória. O legal do Boiler Room é que você pode rever toda vez que da saudade, pessoas de várias partes do mundo acabam conhecendo o seu trabalho e isso é muito bacana. Só de lembrar bate uma vontade de ver de novo eheheh.

5. Por fim, o que o público da Colours pode esperar do seu set para o dia da festa?

A Colours é uma das melhores festas do Brasil, eu já toquei numa edição e estou super feliz de fazer parte do festival. Desta vez com vários amigos juntos, na real eu sempre gosto de tocar house , mas como bom carioca gosto de misturar com tech, deep, disco, techno ehehehe, vou testar algumas músicas novas minhas também 🙂

Leo Janeiro Indica 5 Tracks